domingo, 10 de julho de 2011

A lucidez não nos livra dos dramas!

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A lucidez não nos livra dos dramas!
Ouvi essa frase e não consegui parar de pensar no que ela diz nas entrelinhas!
Não é incrível pensar que apesar de conhecermos a fundo a situação que vamos enfrentar fazemos drama sobre o resultado?
E o mais incrível é que geralmente sabemos exatamente como vai acabar. E mesmo assim sofremos por antecipação!
Quando determinada situação se apresenta alguns apenas deixam rolar. Outras param e analisam cada possibilidade. Em todos os casos o drama está presente. Quando ouvi a frase o drama na lucidez me deixou inquieta.
Acho que me senti nua. Como se tivessem descoberto meu segredo mais escondido! Por mais clareza que eu tenha sobre determinada escolha o drama está sempre presente antes que eu aceite o inevitável...

Natalia Alves
10 de julho de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

Estabilidade

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Estabilidade. A gente vive ouvindo essa palavra por aí. Estabilidade financeira. Estabilidade profissional. Relacionamento estável. Estabilidade, palavrinha paradoxal essa. Como podemos ter estabilidade quando mudamos o tempo todo? Quando o mundo não para de girar?
Nós mesmos não somos estáveis. Aliás, nós não somos, estamos. Hoje estamos assim. Amanhã assado. E assim vamos vivendo em busca da tão cobrada estabilidade.
Foi só uma coisinha que não saiu da minha cabeça hoje o dia inteiro...

Natalia Alves
14 de maio de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

Parece piada de mau gosto e é!

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As barcas que fazem transporte de passageiros no trecho Rio – Niterói vão deixar de circular durante a madrugada. Até aí nenhuma novidade. A empresa que opera o sistema já tinha interrompido o serviço entre novembro de 2008 e outubro de 2010. A queda de braço entre concessionária e passageiros foi parar no Supremo Tribunal de Justiça.
A Justiça determinou que o serviço fosse restabelecido. A alegação da empresa de que o fluxo de passageiros não é suficiente para justificar o custo para manter a operação do sistema não foi aceito pelo Judiciário. Segundo a empresa, a média de passageiros na madrugada é de 103 pessoas, o que significa um custo de R$ 97 reais por cada usuário transportado. Mas o contrato de concessão prevê a manutenção do serviço, com intervalos de uma hora e ofertas mínima de 100 lugares, sob pena de multa diária de R$ 30 mil.
A grande novidade é que o governo do estado, poder concedente, fez um termo de compromisso liberando a empresa de prestar o serviço. Além disso, isentou a Barcas S/A do pagamento do ICMS sobre o valor dos bilhetes. De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, a isenção do imposto resultará em uma economia de R$ 3 milhões por ano para empresa, dinheiro que segundo Fichtner, poderá ser revertido em melhorias na prestação do serviço.
Em muitos Estados a arrecadação do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, é a principal receita que o governo dispõe para atender as necessidades da população. Ouvi um secretário estadual dizer que o conceito de incentivo tributário é atrair empresas. Palavras dele: “Do tipo, nós não vamos nunca perder, porque nós damos incentivos para uma empresa que já não viria para o Estado e agora, com o incentivo se instala aqui”. Se eu bem entendi o que ele disse a isenção concedia a Barca S/A não se encaixa nesse conceito. Sem contar que o Estado deixou de arrecadar R$ 3 milhões por ano que vão deixar de ser investidos em Saúde, Educação, Segurança...
De volta a piada, quem acredita que o serviço da barca vai melhorar? Faça essa pergunta a uma pessoa que esteja na interminável fila por volta das oito da manhã em Niterói ou às seis e meia da tarde no Rio. Garanto que a resposta vai ser NÃO! Pergunte a quem chega na estação às oito e dezenove, o painel anuncia intervalos de dez minutos, mas essa pessoa só consegue embarcar às oito e quarenta e cinco, horário extra e barca velha (aquela que leva meia hora para atravessar a Baia e que tem baratas para todo lado). Também garanto que ele vai te responder NÃO! Você também pode perguntar a quem pega a chamada barca nova que saiu no horário correto (um milagre, mas de vez em quando acontece). As primeiras viagens dessas embarcações eram feitas em 12 minutos e com ar condicionado! Se você perguntar hoje, vão te responder ela leva pelo menos vinte minutos e em geral estão superlotadas. Esses passageiros vão fazer coro em um sonoro NÃO!
É ou não é piada de mau gosto?

25 de março de 2011
Natalia Alves
Foto: Érica Ramalho

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Piada velha

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De Pernas Pro Ar
Comédia construída em cima de piada velha! Preciso dizer mais alguma coisa?
Justiça seja feita, a cena do banheiro da balada é divertida, mas não salva a sucessão de piadas já conhecidas do espectador!
Também achei que o som e a imagem deixaram a desejar. Em outro recente filme brasileiro "Muita Calma Nessa Hora" tanto o som quanto a imagem estavam muito melhor. Também consegui dar mais risadas com ele.
Natalia Alves
05 de janeiro de 2011

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Pedi um ano de mudanças e assim foi...

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Foi um ano de viagens marcantes. Angra dos Reis - A primeira viagem com as meninas (agora com dois meninos). Buenos Aires – A primeira viagem completamente sozinha.
Foi um ano de transformações. De cortar um cordão umbilical delicado como o de um bebê e sua mãe. Foi dolorido, mas sobrevivemos. De desfazer laços para que outros pudessem ser feitos com fitas ainda mais bonitas. Foi um ano de partidas e chegadas de pessoas na minha vida...
Tive que abrir mão de coisas que jamais pensei possível, mas recebi presentes incríveis. Quem diria que uma noite de pagode resultaria em tanta cumplicidade? Churrascos e cachorro-quente para reforçar ligações para vida toda! Uma ida ao teatro que fez surgir tantos sorrisos...
2010 foi o ano de Sex And The City, 24H, The Tudors, Boardwalk Empire, Ti Ti Ti, Homem de Ferro 2, Comer Rezar Amar, Tropa de Eleite 2, Melancia, Sushi, Tem alguém aí?, De Cuba Com Carinho, do Desabafos, Gun´s and Roses...
Também foi o ano da tragédia das chuvas, Copa do Mundo – um desastre, Eleições – primeira cobertura do TRE, exposições de arte na hora do almoço, peças de teatro depois do trabalho, das aulas de tango e de Muay Thai.
Foi o ano de casamentos, formaturas, festas de crianças, saudades, abraços, sorrisos, decepções, reencontros...
Mudança de casa para mudar toda uma vida!
Já existem sonhos e planos, mas as expectativas ficam para um 2011 de felicidade! Estive com bons amigos e descobri os maus também, uns ignorei.. outros não, ri muito, chorei, mudei um bocadinho e arrisquei seguir firme no que acredito...



Receita de Ano Novo

Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade

Natalia Alves
31 de dezembro de 2010

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Desapego

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O dicionário define desapego como: desafeição, desamor, indiferença, desinteresse, desprendimento. Talvez a definição da palavra desprendimento seja a mais adequada para definir desapego (Ação ou efeito de desprender, independência, abnegação, altruísmo).

Desapegar é deixar ir.
É ter sentimentos livres.
Não quer só para si.
É compartilhar.
Abrir mão.

Mas o que a gente faz quando fica diante de uma situação que nos obriga a deixar para trás metade de tudo que somos até o momento? Desapegamos? Como?
Às vezes, paramos e fazemos uma retrospectiva de todos os momentos que nos levaram a esta encruzilhada. Durante cada passo sentimos os dados em falso, mas não corrigimos. Então a encruzilhada se apresenta. E não conseguimos enxergar mais nada.
E quando digo paramos é apenas forma de dizer, porque o mundo não espera que passemos por uma encruzilhada para que outra se ponha a nossa frente. Mais os passos dados em falso que nos levaram a esta encruzilhada deixam de fazer sentido. Ficamos presos ao sentimento de perda que aquela encruzilhada representa. Não enxergamos os erros cometidos ao longo do caminho. Só desejamos que isso não esteja acontecendo...

Por que é tão difícil deixar para trás?
Seguir em frente!
Desapegar do que fomos...

Coisas que pareciam certezas deixam de fazer sentido. Mesmo assim continuamos presas a elas como tábuas de salvação. Por que é tão difícil abrir mão das coisas que nem mesmo queremos mais? Diante da encruzilhada, o medo de abrir mão de algo que pode nos fazer falta na próxima esquina, acumulamos sentimentos. Eles tomam espaço do que deveria estar em nosso coração.
Quando conseguimos desapegar daquele sentimento que deveria ter sido deixado para trás, nosso coração fica livre, nossa alma leve e a vida mais doce.

Vamos praticar o desapego?

Natalia Alves
25 de dezembro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Passa, tudo passa!

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Fases passam, pessoas passam, a vida passa.
Mas e um sentimento, passa?
Transforma!
Um amor de amantes pode se transformar em amor de amigos.
O amor de amigos pode ser incendiado pelo fogo de uma paixão.
Toda transformação em geral leva tempo. É dolorida. Mas no fim passa.
Muda! Nem parece que demorou ou doeu.
Até rimos de como pensamos ser o fim do mundo enquanto demorava e doía.
Enquanto vivemos a transformação não acreditamos que ela é possível.
Temos a certeza de que vamos amar daquela forma sozinhos para sempre.
Mas passa! Tudo passa!

Natalia Alves
25 de outubro de 2010
PS: Foto Érica Ramalho

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